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PGE aciona Justiça para pedir explicações de Kannário sobre polêmica com PMs

Durante o Carnaval, cantor pediu uma vaia para os policiais militares

A Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) ajuizou, na manhã da última segunda feira (9), uma interpelação criminal contra Igor Kannário, devido às declarações do cantor durante o Carnaval sobre a Polícia Militar. A interpelação acontece após um pedido do governador Rui Costa, que repudiu a fala de Kannário.

Em nota, a PGE diz que Kannaário deve prestar “perante o Poder Judiciário, as explicações necessárias sobre as declarações a respeito da Polícia Militar, feitas por ele no dia 24 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, no Campo Grande”.

Relembre a polêmica
Durante o Carnaval, quando puxava sua pipoca no Campo Grande, Kannário pediu uma vaia para os policiais militares . De cima do trio, ele viu a PM passando com agressividade para desfazer uma rodinha em meio aos foliões.

“Peço à imprensa, filma isso aí. Isso é abuso de poder, aubuso de autoridade. Quero uma vaia para a Polícia Militar da Bahia”, afirmou, sendo atendido. Os foliões vaiaram e depois gritaram “Uh, é o Kannário”. “Agressores, agressores! Venha me bater aqui em cima. Quero ver!”, provocou o cantor.

Depois, ele retomou a música Embrazando, mas um pouco à frente Kannário falou que a PM pode fazer algo contra ele. “Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar”, acrescentou.

Na época, a PM emitiu uma nota de repúdio. “Além da atitude irresponsável e criminosa o também deputado federal incitou os foliões contra os policiais militares que faziam o policiamento do circuito Osmar. É inaceitável que qualquer pessoa, ainda mais um parlamentar, tente comprometer a honra da instituição e de policiais militares que estão comprometidos e empenhados na defesa da sociedade baiana. Todas as medidas judiciais cabíveis que o caso requer serão adotadas”, dizia a nota.

Logo após o caso, o governador usou o Twitter para comentar o assunto. “Acionei a Procuradoria Geral para que o Estado formalize uma representação junto ao Ministério Público da Bahia a respeito deste fato. Medidas cabíveis que estiverem no âmbito do MP precisam ser tomadas em respeito à PM e em defesa da honra de pais e mães de família que fazem parte da corporação”, diz o governador.

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