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Polícia deteve 32 pessoas nas manifestações de ontem em São Paulo

Atos ocorreram no Largo da Batata e na Avenida Paulista

O secretário executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel Álvaro Camilo, informou hoje (8) que 32 pessoas foram detidas ontem (7) durante os atos pró e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, realizados na capital paulista. Do total de detenções, 17 ocorreram antes do início das manifestações, tanto de manifestantes que se dirigiam para os atos favoráveis quanto aos atos contrários ao governo de Bolsonaro.

“Depois disso, o movimento pacífico [no Largo da Batata] tinha determinação judicial para não se deslocar. Mas tentaram se deslocar. A PM conversou para que eles não fizessem isso. Fizeram a negociação e combinaram com os manifestantes para que eles fossem até a Rua Fradique Coutinho, fizessem um ato e se dispersassem. A grande maioria fez o ato e foi embora. A partir daí, um grupo de vândalos tentou subir para a Avenida Paulista para provocar atos de vandalismo. Eles tentaram em vários pontos danificar o patrimônio. A PM fez a força de dissuasão. Mesmo assim, eles enfrentaram a polícia, danificaram o patrimônio e começaram a jogar caçambas nas ruas. A PM usou a força necessária para parar a manifestação. Nesse momento, mais 15 pessoas foram detidas”, explicou Camilo.

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Foram dois atos. Um ocorreu na Avenida Paulista e reuniu cerca de 300 manifestantes favoráveis ao presidente. O segundo ocorreu no Largo da Batata e reuniu cerca de 3 mil manifestantes, que protestavam contra o presidente e contra o racismo. Os dados de público foram informados pelo coronel Álvaro Camilo. Cerca de 4 mil policiais, segundo ele, foram escalados para fazer a segurança dos dois atos.

Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas no domingo para evitar confrontos com grupos contrários.

João Doria

O governador de São Paulo, João Doria, disse que as duas manifestações de ontem ocorreram de forma democrática e em paz. “Apenas no Largo da Batata, após o término da manifestação, e sem a anuência dos que organizaram a manifestação, cerca de 60 baderneiros foram percorrer duas ruas de Pinheiros com a intenção deliberada de vandalizar propriedades privadas e públicas. E a PM agiu de forma correta para evitar danos ao patrimônio e a ação de vândalos”, disse o governador.

Doria disse que as imagens da manifestação que estão sendo distribuídas pelas redes sociais, e que mostram um policial chutando manifestantes, estão sendo analisadas pela Corregedoria da Polícia. “A orientação dada pelo governador é que, se houve erro, os que erraram devem ser punidos. São Paulo não tem compromisso com o erro e não endossa qualquer atitude de sua polícia, seja a Civil ou a Militar”, disse.

“Mas também não aceitamos vandalismo. Manifestantes merecem respeito, sejam pró ou contra Bolsonaro. Porém, vândalos de um lado ou de outro não serão permitidos. A força e determinação da lei serão aplicadas para impedir qualquer ato de violência seja contra pessoas ou contra o patrimônio”, acrescentou.

“Tivemos prisões de manifestantes ou de vândalos que portavam itens como coquetel molotov, soco inglês, canivetes, facas e barras de ferro, que foram retidas antes das manifestações”, disse o governador de São Paulo, João Doria.

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