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Governo cancela adiantamento de 2ª parcela de auxílio emergencial

Ministério da Cidadania recuou na noite de ontem (22) da antecipação do pagamento da segunda parcela de um auxílio emergencial para trabalhadores informais durante a pandemia do coronavírus e informou que precisará de crédito suplementar para pagar o benefício, pois a demanda superou as expectativas do governo do presidente Jair Bolsonaro.

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Em nota, a pasta, comandada pelo ministro Onyx Lorenzoni, disse que somente após a definição de uma suplementação orçamentária a ser feita pelo Ministério da Economia, será possível terminar o pagamento da primeira parcela do benefício e o estabelecimento de um calendário para o pagamento da segunda.

“Tanto o Ministério da Cidadania quanto a Caixa (Econômica Federal) manifestaram seu desejo de antecipar o pagamento da segunda parcela. No entanto, devido ao alto número de informais cadastrados e a determinação do governo em não deixar ninguém para trás, todas as expectativas foram superadas e tornou-se imperativo solicitar crédito suplementar para poder completar o atendimento a todos”, afirma a nota do ministério.

“Recebemos uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) a este respeito. O governo Bolsonaro tem como marca a responsabilidade fiscal e o cumprimento de todas as normas legais. Por essa razão, o Ministério da Cidadania produziu nesta data uma nota técnica e já solicitou ao Ministério da Economia a previsão para uma suplementação orçamentária o mais rápido possível.”

O ministério assegurou no comunicado divulgado ontem que todos os que tiverem direito ao benefício receberão o pagamento. A pasta disse ainda que foram disponibilizados R$ 32,7 bilhões para o pagamento de cada uma das três parcelas previstas na lei que aprovou o auxílio emergencial e que, deste montante, já foram transferidos R$ 31,3 bilhões e ainda serão avaliados 12 milhões de pessoas que se cadastraram para receber o benefício.

O auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais por três meses em meio a pandemia de coronavírus foi aprovado pelo Congresso, em acordo com o Palácio do Planalto, após o governo Bolsonaro propor inicialmente o valor de R$ 200 para o benefício. Ontem, o Senado aprovou a ampliação do acesso ao auxílio e enviou essa proposta para sanção ou veto do presidente. (Com Reuters)/Forbes

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