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Maia volta a defender duas parcelas extras de R$ 600 para prorrogar auxílio emergencial

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a defender nesta quinta-feira (25) a prorrogação do auxílio emergencial, com o pagamento de duas parcelas adicionais de R$ 600.

A previsão inicial do auxílio emergencial para trabalhadores informais e autônomos é de três parcelas de R$ 600, das quais duas já foram pagas. O governo tem discutido a renovação do auxílio, criado para amenizar os efeitos da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Nesta quinta, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, chegou a informar em uma rede social que o governo iria pagar três parcelas extras do auxílio. Segundo ele, as parcelas seriam de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, conforme já havia adiantado o blog de Cristiana Lôbo. Pouco tempo depois de publicada, a mensagem do ministro foi apagada. Segundo a assessoria, o ministro apagou a postagem porque a informação estava incorreta e que o assunto ainda está em discussão.

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“Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com o Congresso Nacional de uma renda mínima permanente”, afirmou Rodrigo Maia em entrevista coletiva na tarde desta quinta.

“Eu acho que é renovar por dois meses e construir o caminho para a renda mínima permanente para que a gente não tenha daqui a 60 dias a pressão, correta e de urgência, que nós temos hoje, em relação à necessidade do auxílio emergencial”, acrescentou.

Questionado sobre de onde sairiam os recursos para essas duas parcelas extras, Maia respondeu que serão “tirados da emenda da guerra e do endividamento público”.

Ele se referia à emenda constitucional aprovada pelo Congresso que criou um “orçamento paralelo” para que o governo possa investir em ações de combate à pandemia sem precisar seguir algumas amarras orçamentárias, como o teto de gastos públicos.

“O estado precisa assumir essa responsabilidade. (…) E é justo que seja assim. Nós aprovamos a PEC da guerra para isso”, afirmou.

Mais cedo, a assessoria do Palácio do Planalto anunciou que integrantes do governo concederiam uma entrevista coletiva sobre o auxílio emergencial, mas, pouco depois de uma hora do anúncio, informou que a entrevista havia sido cancelada. O motivo não foi informado.

A previsão é que a entrevista fosse concedida pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que mais cedo tinham participado de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro para debater o tema.

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