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Possível droga contra coronavírus faz mercados dispararem

Bolsas da Europa têm alta generalizada; Ásia fecha em alta, mesmo com resultado negativo do PIB da China

As Bolsas de Ásia e Europa têm alta generalizada na manhã desta sexta-feira, 17, por dois motivos principais. O primeiro se refere a uma notícia que circula ao redor do mundo de que uma empresa farmacêutica dos Estados Unidos teria conseguido criar um medicamento que possui uma boa efetividade contra o coronavírus, inclusive em casos mais graves. A princípio, de um grupo de 125 pessoas, a maioria foi curada, sendo que 113 delas estavam em estado grave.

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O segundo motivo é o discurso de reabertura feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este fato impacta mais nos mercados asiáticos. A Casa Branca apresentou nesta quinta-feira, 16, um plano para começar a relaxar as medidas de isolamento para conter o coronavírus, com retomada parcial, e em três fases, das atividades. O plano não será colocado em prática imediatamente e nem de uma vez.

A parte oriental do mundo teve, ainda, de superar dados negativos da China, em que mostraram uma retração na segunda maior economia do mundo no primeiro trimestre deste ano de 6,8%, a primeira desde 1992. Mas, em meio ao noticiário encorajador dos EUA, investidores na Ásia receberam com relativa indiferença os números do Produto Interno Bruto (PIB) da China no primeiro trimestre.

Possível novo tratamento contra o coronavírus

A notícia sobre o novo medicamento que poderia ser utilizado contra o coronavírus se espalhou pelos mercados financeiros e aumentou apetite por risco ou seja, o investidor passou a comprar, apostando que o pior, principalmente na Ásia e na Europa, já tenha passado.

A princípio, o remédio desenvolvido pela empresa americana de biotecnologia Gilead Sciences pode estar se mostrando promissor como um possível tratamento para covid-19. De 125 pacientes com coronavírus recrutados pela Universidade de Chicago para os testes com a medicação, entre eles 113 considerados graves, a maioria recebeu alta, de acordo com uma reportagem do STAT News. A Gilead, cujas ações saltaram 14% no mercado futuro após o relato, não retornou imediatamente um pedido de comentário. “O que podemos dizer nesta fase é que esperamos que os dados de estudos em andamento estejam disponíveis”, disse um representante ao STAT News.

“O mercado está certo em dizer que o pior já passou sobre o coronavírus, mas o que está errado sobre o assunto é pensar que, daqui para frente, existe um caminho certo para a normalização”, disse a chefe de estratégia da TS Lombard, em Londres, à agência internacional de notícias Reuters. “O mercado precisa lidar com duas coisas: a primeira é que nós não vamos voltar ao normal e que o distanciamento social será mantido no futuro próximo. A segunda coisa é o choque econômico da pandemia”, completou.

Mercados internacionais

Às 4h11, no horário de Brasília, a Bolsa de Londres subia 2,56%, a de Frankfurt avançava 2,83% e a de Paris se valorizava 2,62%. Em Milão, Madri e Lisboa, os ganhos eram de 2,37%, 2,41% e 1,43%, respectivamente.

Na China continental, os ganhos foram moderados hoje: o índice Xangai Composto subiu 0,66%, a 2.838,49 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,34%, a 1.750,28 pontos.

Em outras parte da Ásia, a valorização foi mais robusta. O japonês Nikkei saltou 3,15% em Tóquio, a 19.897,26 pontos; o sul-coreano Kospi garantiu alta semelhante, de 3,09%, encerrando o pregão em Seul a 1.914,53 pontos; o Hang Seng avançou 1,56% em Hong Kong, a 24.380,00 pontos; e o Taiex subiu 2,14% em Taiwan, a 10.597,04 pontos.

Na Oceania, a Bolsa da Austrália, principal mercado local, também ficou no azul, embora tenha reduzido pela metade os ganhos que exibiu em seu melhor momento na sessão. O S&P/ASX 200 avançou 1,31% em Sydney, a 5.487,50 pontos.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam com bastante volatilidade na madrugada desta sexta-feira, após dados mostrarem que o PIB da China sofreu contração menor do que se esperava no primeiro trimestre e um dia depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, apresentar diretrizes para a reabertura da economia americana, preparando o terreno para reverter medidas de restrição motivadas pela pandemia do novos coronavírus. Às 5h15 (de Brasília), o petróleo WTI para junho caía 0,24% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 25,47 o barril, enquanto o petróleo Brent para junho recuava 0,40% na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 27,71 o barril. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Fonte: Terra

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