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Rui acha improvável prorrogação de mandatos e avalia adiamento das eleições em 30 dias

Petista também falou da relação com ACM Neto e da agenda conjunta no combate ao coronavírus

O governador Rui Costa (PT) rejeitou a possibilidade de prorrogar mandatos de prefeitos por conta da pandemia de coronavírus no país. Na avaliação do petista, a medida é prejudicial para a democracia. “Independente de ser governador ou de prefeito. Acho que o calendário da eleição pode ser ajustado, o que não é uma agressão à democracia. Pelo desenrolar dos acontecimentos, seria prudente o adiamento de 30 dias do calendário eleitoral, fazendo o primeiro turno em novembro e segundo turno em dezembro. Acho que isso não prejudicaria a democracia e recolocaria os prazos fora de um espaço deste de crise”, disse Rui, em entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (4).

“O prognóstico nosso é alcançar o ponto crítico ao final de maio e, em junho, espero eu, estar iniciando a curva descendente da contaminação do Brasil. Se isso é verdade, ainda estaremos descendo a ladeira em junho. Não é possível fazer qualquer tipo de atividade. A própria imprensa repercutiu no debate eleitoral a questão da saúde e das vidas humanas. Não é possível fazer debate eleitoral e debate de mortes. Tem que reduzir isso a números muito baixos antes de entrar em outra agenda”, acrescentou o governador.

Questionado por Mário Kertész sobre o alinhamento com o prefeito ACM Neto (DEM), que é da oposição política ao governo estadual, o petista ponderou que a questão da crise transcende qualquer bandeira partidária. Para Rui Costa, este alinhamento nos discursos e o trabalho conjunto passam mais confiança para a população.

“Num momento de insegurança e de incerteza em relação ao vírus, por mais que cientistas estejam trabalhando, já se conhece muita coisa, mas não se pode ter certeza de quase nada em relação a ele. Tudo é expectativa e possibilidade, mesmo em pesquisas, que falam em estudos. Não há nada taxativa em relação ao vírus. Isso gera insegurança nas pessoas. Se as pessoas verem seus líderes batendo boca e divergindo, aumenta a insegurança dessas pessoas. O inverso é verdadeiro. Se as pessoas sentem um prefeito e um governador que são de partidos diferentes, pensam e têm uma leitura da realidade diferente, mas neste item agem juntos, deixando a política de lado, isso conforta e dá segurança à população. Tenho absoluta certeza disso e consciência, temos proposto isso a todos os prefeitos da Bahia”, comentou.

 

 

 

 

 

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