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‘Tinder só para baixinhos’: Empresa cria app de namoro para homens com pênis pequeno

Dinky One já está disponível no Brasil; veja como utilizar

Você acha o boy magia no Tinder. As fotos são ok, o papo é ok… Uma coisa leva a outra e rola o encontro. No auge da noite, o clima esquenta, as roupas caem e quando o dito cujo surge em sua frente, a surpresa: esperava-se um trio elétrico mas o Carnaval desta noite será pulando num bloquinho.

 Justamente pensando em evitar esse choque de realidade, uma empresa chamada DM3 lançou um aplicativo de relacionamento focado em homens desavantajados. O “Tinder só para baixinhos” chama-se Dinky One (piquititico, em tradução livre) e já está disponível em todo o mundo.
Mulher segura smartphone com app Dinky One
Foto: Divulgação

A ideia dos criadores é tanto evitar ‘decepções’ na hora H quanto unir os pequeninos com quem acha que tamanho não é documento ou segue a máxima de que os melhores perfumes vêm nos menores frascos, não é mesmo?

Ainda como justificativa, o Dinky One afirma que a média do pênis no Brasil é de 14 cm. “Lembre-se que 50% da população masculina terá o pênis desse tamanho ou menor. Além disso, homens gostam de exagerar. Se alguém te disse que tem 17 cm, com certeza tem 15 cm”, diz o site.

Para se cadastrar, basta baixar o app e preencher as informações. Não é necessário colocar fotos ou dizer qual o ‘dote’. Também não é permitido o uso de imagens sexuais ou com pessoas nuas.

“Existe uma pressão em todos os gêneros que confirma os ideais promovidos pela TV, cinema e o pornô. O entretenimento adulto tem escalado apenas homens com pênis acima da média. Além disso, as propagandas em sites pornôs fazem propaganda de produtos que aumentam o pênis. Tudo isso faz com que os homens fiquem inseguros sobre o tamanho do seu membro. Alguns são grandes, alguns estão na média e outros abaixo da média”, diz Davida Minns, fundador do Dinky One.

Importa?
Em 2017, o CORREIO fez uma reportagem abordando o tema ouvindo especialistas, sexólogos e algumas mulheres que tiveram experiências com homens que têm pênis pequeno. Veja abaixo alguns relatos pessoais.

  • Universitária, 22 anos: Nunca namorei nenhum cara com pênis pequeno, mas já tive relações casuais com três. O problema maior, ironicamente falando, não foi a falta de tamanho. Acho que tinham uns 12 cm (eretos) os três, respectivamente, mas sim a falta de gingado na cama. Parece que os caras quando sabem que não foram agraciados pela natureza, simplesmente, morrem na cama.
  • Guarda municipal, 33: Tamanho importa, faz a diferença. Mas se for preguiçoso, não vale a pena. Sou do grupo que diz que desempenho é mais importante. Antes um pequeno brincalhão, do que um grande bobão. Tenho medo do grande,  porque alguns são estúpidos na hora H, e machucam. Mas já fui feliz com um pênis de médio para pequeno. Jorge era muito bom no que fazia. Deu até saudade.
  • Sommelière de cerveja, 32: Sou uma defensora dos pintos pequenos. Pelo que percebi ao longo da vida, os caras que têm noção que não foram tão privilegiados, em geral, são mais gentis, e não só na cama. Na vida. Não tem a arrogância que injustamente são atribuídas aos ditos pintos pequenos com carros grandes. E outra: pinto pequeno faz um bocado de coisa, inclusive sexo anal, que a maioria das mulheres – no caso, as amigas com quem converso, e me incluo nessa – adoram, mas sofrem quando o cara é mais avantajado. Pinto pequeno faz de tudo e, tendo uma grossura padrão, faz muito gente feliz, sim!
  • Publicitária, 33: Eu acho que tamanho, definitivamente, não é documento, e desempenho compensa. Se o cara for bom, e se a química for gostosa, tá lindo. Às vezes o cara é grande demais, não sabe usar, e fica uma porcaria. Esse negócio de grande demais não é bom, não. Tem que ser o tamanho exato. Às vezes, se for pequeno, e o cara souber, não tem problema. Aonde tiver língua e dedo…
  • Professora, 32: Bem, eu conheci esse cara numa entrevista de emprego há uns 4 anos e desejava muito ficar com ele. Mas o tempo foi passando e então fomos dormir juntos. Marcamos num motel. Eu tava super na expectativa, pois ele é um homem alto, bonito… associei a sua estrutura ao órgão sexual, mas, me decepcionei. Além disso, não é viril. Meia mole, sabe? Não gostei.
  • Jornalista, 30: Eu conheci um boy e comecei a conversar com ele. Conversa vai, conversa vem, ele foi me buscar em uma festa em que estava e saímos. Foi ‘a decepção’! Pelo tamanho dele eu nunca ia imaginar o que estava vendo. Parecia meu dedo indicador. Na penetração, nem a camisinha aguentou. Fiquei desesperada procurando e não encontrei. Nem o desempenho foi bom. Quando então, sinto algo estranho dentro de mim e, surpresa! A camisinha tinha entrado durante a tentativa. Ele deve ter ficado com muita vergonha porque eu não conseguia disfarçar. Nunca mais me procurou.
  • Compradora, 30: Já teve cara que gastou um tempo usando uma pilha de travesseiros comigo, enquanto eu insistia pra ele fazer outras coisas. Mas a penetração que ele se importava mais. Temos que cuidar da “masculinidade” antes do tamanho do pênis. Uma amiga minha falou para o cara que ele tinha o pau pequeno, e ele, todo intelectual, estudante de Heidegger (filósofo alemão), larga: “Você que é  larga.” (…) Acho que uma parte dos homens ainda não sabe lidar com isso por conta do ego.
  • Jornalista, 35: Já tive três parceiros com esse perfil (pênis pequeno): dois muito bons nas preliminares e no ato. Eram muito seguros. O terceiro, nem tanto. Se preocupava muito com a estética, o que afetou o relacionamento. Conclusão: depende mesmo da dedicação, interação e química do casal, não do tamanho.
  • Secretária executiva, 32: Uma amiga me apresentou um amigo dela. Conversávamos madrugada adentro pelo saudoso MSN, até que resolvemos pegar um cinema. Ficamos e os encontros se tornaram frequentes e cada vez mais calientes. Até que em um dia estava na casa dele e o clima começou a rolar. Melhor preliminar de todos os tempos, sexo oral maravilhoso, até que quando eu vou ver o instrumento… Pááá! A surpresa era que não tinha surpresa. Fiquei chocada, tesão  sumiu. E ele não apresentou nenhuma camisinha. Pedi pra ele colocar, e ele se negou dizendo que não tinha, mas que não deveria me preocupar porque ele era infértil. Nem sei se existe camisinha para aquele tamanho, mas muita falta de noção me propor uma coisa dessas. Me afastei.
  • Comunicóloga, 22: Saí com um cara umas três vezes, antes de rolar sexo. O papo era maravilhoso e só faltava combinação na cama. No fim das contas achei que ele não ficava ereto por qualquer motivo que fosse, só que aquele homem alto, largo e super legal tinha um micropênis. Um pequeno bem usado é bom, mas micro não rola… portanto, tamanho é sim documento.
  • Autônoma, 32: Eu tinha um melhor amigo desde os tempos da escola, e ele foi durante anos apaixonado por mim; até fizemos uma promessa que perderíamos a virgindade juntos – o que não rolou da minha parte. Mas, depois de quase 10 anos da promessa, estávamos já com 22 anos, acabei apaixonando por ele, e transamos. Foi a primeira vez dele. E foi incrível. Era bem pequeno. Eu não tinha muita referência, mas notei a diferença dos outros que já tinha visto. Mas foi gostosinho, gozamos, até choramos de lindeza quando acabou.

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