Cultural

Cadeirantes curtem a Pipoca de Saulo na Barra

Naiá Braga, repórter da TV Bahia, também esteve presente na folia

Desde 2015, a cadeirante e designer Mari Fuso, 25 anos, sai para a Avenida na Pipoca de Saulo. “Eu sou muito fã dele e queria participar dessa Pipoca. Aí meus amigos simplesmente disseram que eu ia e organizaram o movimento”, explicou. Na época, Mari era a única cadeirante do seu bloco, mas a iniciativa chamou a atenção de muita gente e o movimento cresceu.

Em 2016, a advogada Ana Paula e amigos criaram o Bloco da Ana. Outros deficientes físicos manifestaram interesses em participar do grupo até que hoje (21), os dois blocos se uniram e oito cadeirantes desfilavam atrás do trio de Saulo, no circuito Barra/Onidna. Eles estavam circulados de amigos e familiares e separados da multidão por uma “corda” improvisada.

Cadeirantes foram acompanhados de amigos e familiares (Foto: Daniel Aloisio/CORREIO)

A única corda dessa Pipoca. Desde 2016, o cantor Saulo Fernandes não puxa mais blocos pagos e investe numa folia mais democrática e participativa. Isso é o que encanta a repórter da TV Bahia, Naiá Braga, que, após 10h de trabalho, vestiu a fantasia e foi festejar atrás do trio do artista. “É massa essa pipoca. É segura, tranquila, tem muita alegria e diversão. Gosto muito desse estilo de folia, lembra os carnavais antigos”, disse Naiá, que a depender do horário que for trabalhar neste sábado (22), vai sair novamente na Pipoca de Saulo, do circuito Campo Grande.

A repórter estava acompanhada do seu antigo colega de faculdade, o jornalista Victor Gazineu, 30 anos, que elogiou o trabalho de Saulo. “Eu comecei a sair nessa Pipoca no ano passado e pretendo vir sempre que tiver. Aqui quem vem é da paz e Saulo tem um trabalho que só atrai gente boa”, disse Victor.

A repórter da TV Bahia, Naiá Braga, estava junta com o amigo, Victor Gazineu (Foto: Daniel Aloisio/CORREIO)

 

Victor é um dos foliões que foram conquistados pela magia da Pipoca de Saulo, mas existem aqueles que acompanham o artista desde um tempo não determinado. “Eu não me lembro um dia da minha vida que não fui fã de Saulo”, afirmou Dailane Dias, 30 anos, que junto com a amiga Jane Souza, 24 anos, foram para a Avenida vestidas justamente de Pipoca de Saulo. “Na verdade, o grupo fantasiado é formado por oito meninas, mas a multidão que acompanha o artista é tão grande que já se perdemos das nossas amigas”, lamentou Dailane.

As amigas Jane Souza (esquerda) e Dailane Dias (direita) foram fantasiadas de Pipoca de Saulo (Foto: Daniel Aloisio/CORREIO)

Outra que também lamentou foi a estudante de fonoaudiologia, Ana Flavia. Ela chegou em Ondina, o final do percurso, às 20h, ainda na esperança de encontrar o artista, que saiu da Barra pontualmente às 15h45. “Eu achei muito rápido, fiquei impressionada. Pensava que demorava mais o percurso. Eu queria muito ver ele, mas assim cedo… fica complicado”, disse.

O CORREIO Folia tem o patrocínio do Hapvida, Sotero Ambiental, apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador e apoio do Salvador Bahia Airports e Claro.

*com orientação da editora Tharsila Prates

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