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Guardiola ataca retorno do futebol neste momento e fala que o Manchester City ‘não está pronto para jogar de três em três dias’

Treinador espanhol disse que terá de acontecer um severo revezamento para a prevenção de lesões dos atletas

O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, acredita que sua equipe “não está pronta” para encadear jogos, na véspera do reinício da Premier League, em que seus comandados irão enfrentar o Arsenal em partida adiada válida pela 28ª rodada.

“Estamos prontos para jogar um jogo, mas três dias depois outro, e quatro dias depois outro, para isto não estamos prontos”, afirmou Guardiola nesta terça-feira (16) em videoconferência.

“Temos que revezar e usar todos nossos jogadores. É possível jogar uma partida após três semanas de férias, mas ficamos duas semanas no sofá, sem fazer nada. Por isso, os jogadores não estão completamente em forma”, completou o espanhol.

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“Acredito que o estado físico para os outros clubes é parecido, mas não sei”, continuou o técnico ao comentar a parada de três meses do futebol devido à pandemia do coronavírus.

Uma derrota do Manchester City (2º, 57 pontos) nesta quarta-feira (17) abriria o caminho para que o Liverpool (1º, 82 pontos) conquistar matematicamente o título no domingo contra o Everton, em jogo válido pela 30ª rodada da Premier League.

“Estamos preocupados, porque três semanas não é tempo suficiente de preparação, não é como na Alemanha ou na Espanha, onde tiveram cinco ou seis semanas. Sabemos que não é suficiente, mas é o que temos”, lamentou Guardiola.

Durante o confinamento, a mão do técnico, Dolors Sala Carrió, faleceu aos 82 anos vítima do coronavírus.

“Todos que perdem familiares ou amigos atravessam um momento difícil, mas temos que seguir fortes”, afirmou.

Guardiola não se mostrou especialmente entusiasmado com a volta da competição, motivada principalmente por razões econômicas.

“É por isso que voltamos. Temos que limitar o prejuízo econômico para os clubes. É assim. Todos sofreram durante esta situação, pessoal e economicamente, temos que nos adaptar”, analisou.

“Os jogadores são humanos. A saúde das pessoas é importante, mas, no fim, a Premier League, como na Espanha, decidiu jogar e temos que fazê-lo”, concluiu.

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