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Depois da Netflix, YouTube baixa qualidade para evitar falhas na UE

Muitos países da Europa registraram congestionamentos em suas redes devido a quarentena por coronavírus

plataforma digital de vídeos YouTube se comprometeu nesta sexta-feira (20), a baixar a qualidade da transmissão na União Europeia (UE) visando o bom funcionamento do serviço durante o surto de Covid-19, dado o aumento da procura devido ao isolamento social.

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“Por termos observado alguns picos de utilização, adotamos algumas medidas para ajustar, automaticamente, o nosso sistema para reduzir o uso da capacidade da rede”, o que significa que “vamos assumir, temporariamente, a definição padrão [na qualidade de transmissão] para o tráfego na UE”, indica fonte oficial da Google, empresa que detém o YouTube, em nota hoje divulgada.

O comunicado foi divulgado à imprensa em Bruxelas pelo gabinete do comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, e surge após uma reunião deste responsável com os presidentes executivos da Google, Sundar Pichai, e do YouTube, Susan Wojcick.

De acordo com a fonte oficial da Google, citada pela nota, registra-se por estes dias um maior acesso àquela plataforma para conexões entre internautas na UE e para aprendizagem à distância, isto “num período de incerteza” dado a crise relacionada com o novo coronavírus.

Continuaremos trabalhando com os governos dos Estados-membros e os operadores da rede para minimizar o congestionamento no sistema, além de oferecer uma boa experiência ao utilizador”, vinca a fonte na nota.

Por seu lado, Thierry Breton observa no comunicado que “milhões de europeus estão se adaptando às medidas de distanciamento social graças às plataformas digitais, que os ajudam no teletrabalho, no ensino à distância e nos tempos de lazer”.

“Saúdo bastante a iniciativa que a Google adotou para preservar o bom funcionamento da internet durante a crise Covid-19”, acrescenta o comissário europeu.

Na quinta-feira, também a plataforma digital de séries e filmes Netflix se comprometeu a reduzir a qualidade da transmissão, para evitar o congestionamento do serviço numa altura de maior procura devido ao isolamento na Europa devido ao Covid-19.

“Dados os desafios extraordinários criados pelo novo coronavírus, a Netflix decidiu começar a reduzir as taxas de ‘bits’ [o fluxo de transferência] em todos os nossos serviços de ‘streaming’ na Europa por 30 dias”, indicava uma nota de imprensa divulgada pela Comissão Europeia.

A medida, adotada um dia depois de o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, ter conversado com o presidente executivo da plataforma, Reed Hastings, implica que “a Netflix reduza o seu tráfego na Europa em cerca de 25%, garantindo ao mesmo tempo um serviço de boa qualidade para os seus clientes”.

Antes, na quarta-feira, a Comissão Europeia tinha pedido à Netflix e outras plataformas de ‘streaming’ para adaptarem os serviços ao aumento da procura em altura de isolamento social pelo surto de Covid-19, pedindo ainda às operadoras para evitar congestionamento da internet.

Devido à pandemia, foram vários os Estados-membros da UE que adotaram medidas para promover o isolamento social, tentando assim conter o surto.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

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