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Prefeitura de Cachoeira cancela show de Igor Kannário após ataques à Polícia Militar

La Fúria foi escolhida para substituir cantor na festa de aniversário da cidade

As falas polêmicas de Igor Kannário sobre a Polícia Militar da Bahia continuam repercutindo. A última reação foi o cancelamento de uma apresentação que o cantor e deputado federal pelo DEM iria fazer na cidade de Cachoeira, no próximo dia 15, em comemoração ao aniversário de 183 anos de emancipação da cidade no Recôncavo baiano.

O anúncio do cancelamento foi feito através de um comunicado do prefeito Tato (PSD) na página oficial da prefeitura no Facebook. Kannário faria um arrastão às 14h a bordo de um trio elétrico, mas agora quem irá se apresentar no horário será a banda La Fúria, que anteriormente estava marcada para o dia 13.

A apresentação do cantor seria custeada pela Bahiatursa, órgão do Governo do Estado responsável pelo turismo. Como as declarações do cantor geraram uma turbulência do mesmo com o governador Rui Costa (PT), a contratação da atração com dinheiro do estado ficou inviável, explicou Tato.

Além disso, o prefeito também afirmou que não contrataria o cantor mesmo com dinheiro do município, pois a Polícia Militar não iria garantir a segurança da apresentação.

“Jamais colocaria em risco a segurança do povo de Cachoeira e dos visitantes. Por isso tomamos essa decisão, que entendo ser correta”, explicou.

Ameaças de morte a Kannário
O cantor disse na última semana que sendo alvo de ameaças desde que fez críticas à Polícia Militar da Bahia durante sua pipoca no Campo Grande, na tarde da segunda-feira (24). O governador Rui Costa acionou a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que pediu que o Ministério Público do Estado (MP-BA) aceite denúncia contra Kannário por calúnia e difamação.

Segundo nota do deputado, desde sua apresentação, ele tem recebido ataques e ameaças. Ele rebate também informações que têm circulado que afirmam que ele não entregou nenhum projeto de lei desde que chegou à Câmara, citando que teve 30 PLs apresentados em seu primeiro ano de mandato.

“Estou sendo vítima de ataques de covardes que não respeitam a democracia. Reitero meu respeito pela instituição Polícia Militar, mas repito que não irei me calar diante dos excessos. Querem, de todas as formas, manchar a minha imagem com fake news, mas não vão conseguir. Sobre os ataques e ameaças, as devidas medidas serão tomadas”, diz Kannário.

Em coletiva de imprensa na última quarta-feira (26) sobre o balanço da Operação Carnaval 2020, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão, disse que considerou graves as falas do cantor e que a instituição reagirá na medida.

O coronel disse que as expressões usadas por Kannário contra as forças de segurança não condizem com a atividade parlamentar.

“Ele foi infantil, não mediu palavras para falar mal da gente, mas que ele fique certo de que nós vamos dar o tratamento na medida das expressões dele”, disse Brandão.

O comandante-geral ressaltou ainda que a PM recebeu apoio da Câmara de Vereadores de Salvador e também da União de Prefeitos da Bahia (UPB), além de manifestações individuais de deputados do país. “Nós não aceitamos e nem a população aceita essa postura dele”, acrescentou.

No Instagram, um dia após a coletiva, Kannário postou um vídeo no qual policiais aparecem agredindo foliões que seguiam o bloco de Kannário, ainda no início do desfile. “Até quando teremos que nos calar? Numa situação dessa? Quem vai explicar esse abuso?”, afirma Kannário, marcando na postagem o coronel Anselmo Brandão e o governador Rui Costa. Veja abaixo.

https://www.instagram.com/p/B9DZxGZD4GU/?utm_source=ig_embed

Repercussão
As falas de Kannário receberam críticas também de políticos. Colega de Câmara do baiano, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais para postar um trecho da fala dele no trio e o chamou de “vagabundo”.

“E pensar que esse vagabundo que com o microfone é um deputado federal, Igor Kannario (DEM-BA). No mínimo o governador ao lado do Comandante Geral da PM da Bahia deveriam fazer um repúdio público a isso. E ainda há quem vá curtir um bloco de um cara desse…”, escreveu ele.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) o classificou de “bandido vagabundo”. “Somente bandidos atacam policiais que defendem o cidadão de bem e a sociedade. O vagabundo e marginal, Igor Kannário, que ‘está deputado’, mostrou isso ontem no trio elétrico e prova aqui nesse vídeo, onde aparece fumando maconha com narcotraficantes”, escreveu, compartilhando um vídeo de Kannário ao lado de um grupo de homens.

A também colega Major Fabiana (PSL-RJ) foi outra a engrossar o coro. “Meu total repúdio à incitação criminosa que o Igor Kannário  fez contra à honrada Polícia Militar da Bahia. Se um Deputado Federal não é capaz de respeitar as instituições, imagina a população que votou nele e o vê como exemplo. Lamentável!”.

Já o prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou que Kannário não estava no trio como político. “Isso não tem nada a ver com questão partidária. Ele, aqui, tem que responder como cantor e como artista. Não tem nada a ver com atividade parlamentar ou política de Igor Kannário. Tem a ver com a sua condição de artista. Uma coisa não tem nada a ver com a outra”.

Rui aciona PGE
Rui comentou a decisão em seu perfil no Twitter, afirmando que é “inaceitável o ato público de desrespeito e agressão contra a Polícia Militar da Bahia registrado ontem no Campo Grande”.

“Acionei a Procuradoria Geral para que o Estado formalize uma representação junto ao Ministério Público da Bahia a respeito deste fato. Medidas cabíveis que estiverem no âmbito do MP precisam ser tomadas em respeito à PM e em defesa da honra de pais e mães de família que fazem parte da corporação”, diz o governador.

A PGE considera “fato gravíssimo” a atitude do cantor, afirmando que ele atenta “contra a ordem pública”, especialmente por estar em um trio patrocinado pelo poder público. Outras medidas ainda são analisadas.

O Ministério Público informou que recebeu a representação durante o plantão de Carnaval. “No documento, a Procuradoria-Geral do Estado destaca que, além das palavras agressivas e de ‘baixo calão’ contra os policiais, o cantor proferiu as frases do alto de um trio elétrico para uma multidão, fato que poderia causar a incitação da população contra a Polícia Militar e comprometer a segurança da festa”, diz o MP. O pedido do Estado é que Kannário seja penalmente acionado por calúnia e difamação, crimes previstos no Código Penal. O MP informou que vai analisar o pedido.

Mais tarde, Kannário respondeu ao governador através de nota enviada à imprensa e disse que está ‘completamente tranquilo’. “Há diversos vídeos mostrando a ação inadequada de alguns policiais, que não condizem com a maioria da Polícia Militar, não só nesse ano. As imagens falam por si. Reitero meu respeito pela instituição Polícia Militar e tenho certeza de que não teríamos Carnaval sem a corporação, mas ressalto novamente que não vou me calar diante dos excessos. O comportamento equivocado não deve ser normalizado, ao contrário, deve ser criticado, sim, e medidas devem ser tomadas para que não ocorram excessos contra os foliões. Inclusive, elogiei diversas vezes o tratamento de policiais na minha pipoca. E sempre vou elogiar quando o comportamento for correto”, diz a nota.

Ainda no texto, o artista e deputado federal disse que sempre que vê alguma confusão na sua pipoca, paro o trio e a música para chamar a atenção dos foliões. “Agora, ano após ano, vemos casos de excessos contra foliões na pipoca do Kannário. Por que esse comportamento não é explicado? Será que o povo da favela merece ser tratado dessa forma sempre? São perguntas que seguem sem resposta. Falei em cima do trio e repito aqui: fico triste com toda esta situação. Não queria parar meu desfile para reclamar da ação de alguns policiais, mas não vou me calar sempre que observar excessos. Meu grande desejo é que o povo da favela seja devidamente respeitado, seja no Carnaval seja no resto do ano”, completa.

Entenda a polêmica
O cantor e deputado Igor Kannário pediu uma vaia para a Polícia Militar da Bahia na tarde de segunda-feira (24), quando puxava sua pipoca no Campo Grande. De cima do trio, ele viu a PM passando com agressividade para desfazer uma rodinha em meio aos foliões.

“Peço à imprensa, filma isso aí. Isso é abuso de poder, aubuso de autoridade. Quero uma vaia para a Polícia Militar da Bahia”, afirmou, sendo atendido. Os foliões vaiaram e depois gritaram “Uh, é o Kannário”.

“Agressores, agressores! Venha me bater aqui em cima. Quero ver!”, provocou.

 

 

 

Depois, ele retomou a música Embrazando, mas um pouco à frente Kannário falou que a PM pode fazer algo contra ele. “Se acontecer alguma coisa comigo, quem mandou me matar foi alguém da Polícia Militar”, acrescentou.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não quis comentar as declarações do parlamentar nesta segunda-feira. Mais tarde, a Polícia Militar divulgou uma nota de repúdio. “Além da atitude irresponsável e criminosa o também deputado federal incitou os foliões contra os policiais militares que faziam o policiamento do circuito Osmar. É inaceitável que qualquer pessoa, ainda mais um parlamentar, tente comprometer a honra da instituição e de policiais militares que estão comprometidos e empenhados na defesa da sociedade baiana. Todas as medidas judiciais cabíveis que o caso requer serão adotadas”, diz a nota.

Kannário não ficou calado e divulgou uma nota para a imprensa dizendo que ‘não irá se calar quando excessos forem cometidos’. Leia a nota divulgada pela assessoria de imprensa do artista:

“O deputado federal Igor Kannário vem a público esclarecer os fatos ocorridos nesta segunda-feira (24) durante a passagem da pipoca do cantor pelo circuito Osmar (Campo Grande). Kannário informa que, ao observar um tratamento agressivo de alguns policiais militares contra foliões, solicitou uma abordagem adequada dos profissionais. O deputado ressalta seu respeito e admiração pela instituição Polícia Militar, que tanto se dedica diariamente aos baianos. Contudo, Kannário enfatiza que não irá se calar quando excessos forem cometidos, como ocorreu nesta segunda. O parlamentar baiano frisa, ainda, que este foi um caso pontual da atuação da PM durante a passagem da pipoca do Kannário pelo Campo Grande. Inclusive, no início do desfile, o cantor pediu aplausos para a PM e para os policiais que estão trabalhando arduamente neste Carnaval. Destaca também que sua pipoca foi, mais uma vez, um grande sucesso de público, com uma linda festa no circuito Osmar, marcada pela paz e pela diversão dos foliões. Mantenho meu imenso respeito pela Polícia Militar, valorosa instituição que tanto orgulha a Bahia. Mas ressalto que não vou me calar diante dos excessos, ainda mais contra a minha pipoca, que saiu das favelas para fazer uma festa linda na Avenida. Sou um político que tenho lado, e meu lado é o povo”.

‘Bunda-mole’
Ainda no desfile, Kannário pediu para a imprensa filmar cenas e também para os foliões “abrirem” para a PM passar. “Abre aí para esses bunda-mole passarem”. Também pediu que o público ajudasse uma gestante que passava mal a conseguir passagem.

Ao passar pela frente do Castro Alves, Kannario voltou a falar da ação da Polícia Militar. Ao ver mais uma ação da polícia partindo para cima dos foliões, pediu para baixar a música e disse: “Alô imprensa da Bahia! Tem que mostrar esse abuso de poder, esse desrespeito com cidadãos que pagam seus impostos e ajudam e pagar salário deles (policias)”.

Depois dizem que Kannario procura confusão com a polícia. Não é isso não. É certo pelo certo. Quem tá errado tá errado“, disse.

Metros à frente, voltou a comentar: “Essa guarnição aqui tem educação. Parabéns! Tá fazendo o certo. Pedindo licença. Quem eu vir agredindo eu vou falar daqui de cima mesmo”.

Mais cedo, a pipoca do cantor teve que ser interrompida. Ao todo, o trio ficou cerca de 20 minutos parado, retomando às 16h25. “A gente vai esperar o Mudança do Garcia adiantar o lado. O que eu quero é cantar mas não tem como cantar parado”, afirmou.

Quando voltou a tocar, Kannario perguntou: “podemos ‘embrazar’ agora?”. E puxou Embrazando. Mas na hora de fazer a curva e entrar na avenida do Castro Alves, a pipoca teve que parar de novo.

“A gente só vai entrar na avenida quando for a nossa hora. Só vamos entrar quando o Mudança sair. Vamos respeitar o Mudança do Garcia”, disse Kannario

Ano passado também teve polêmica
No ano passado, Kannário esteve envolvido em outra polêmica. Ele usou roupa com alusão ao “Comando da Paz”, mas negou qualquer ligação com a facção.

No início do desfile, Kannário parou de cantar várias vezes para pedir respeito aos ambulantes e dar “broncas” em policiais e guardas.

Não agride o cara, não. O cara fez algo de errado, prende o cara, leva o cara. Segura a onda aí, meu velho. Não agride a população não que eu tô vendo tudo daqui“, afirmou.

O cantor também celebrou a gravidez da mulher. “O Kannário vai ser pai de novo e é menino”, gritou para a multidão. O público, do chão, gritou repetidas vezes o nome do cantor. “Uh, é o Kannário, é o Kannário”.

Ameaça de processo
Ao desfilar vestido de “PM do futuro”, Igor Kannário disse que fazia uma homenagem à polícia. Só que o emblema com “Comando da Paz” estampado no ombro e nas costas pegou mal entre a categoria e virou alvo de mais uma polêmica envolvendo o cantor e a polícia.

A Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) disse na época que ia processar Kannário por fazer apologia ao crime, ao promover uma facção criminosa, a Comando da Paz. Já o deputado estadual Capitão Alden (PSL) informou que entrará com uma representação no Ministério Público e encaminhará à Câmara dos Deputados uma denúncia para que o Conselho de Ética julgue a sua conduta “desafiadora da moral e dos bons costumes”.

De acordo com o presidente da Aspra, o soldado Prisco, a entidade vai entrar com uma ação idenizatória e outra criminal.

O Comando da Paz é uma facção criminosa, usar esse emblema é fazer apologia ao crime. Também vamos processá-lo por incitar a multidão contra os policiais durante o desfile. Policiais que acompanharam o desfile nos procuraram para relatar“, informou Prisco. “Já temos duas ações contra ele, uma delas foi na micareta de Feira de Santana, envolvendo uma policial”, comentou Prisco.

Já o deputado federal capitão Alden disse que é lamentável essa situação e “uma vergonha para o povo baiano ter um representante deste nível em Brasília”.

Não é a primeira vez que ele aparece em vídeos fazendo referências a determinadas facções criminosas. Ele alega que ladrão não rouba ladrão e faz questão de ostentar tatuagem fazendo referência a uma droga de uso proibido“, critica o parlamentar.

Procurados, tanto a Polícia Militar (PM) quanto a Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP) preferiram não se posicionar sobre o assunto.

Um policial, que não se identificou, comentou que o Comando da Polícia ficou irritado com a atitude desrespeitosa do cantor e que os policiais se recusaram a manter a segurança reforçada no entorno do trio do artista no final do circuito.

Outro polical que também criticou a postura do cantor. “Respeite a minha instituição. Esse aí representa o que não presta dos becos e vielas da favela, não o cidadão de bem que acorda cedo pra trabalhar”, criticou o PM.

Foto: Arisson Foto: Marinho/Arquivo CORREIO

Comando da Paz
No ombro e nas costas, o cantor trazia um emblema escrito Comando da Paz, porque, segundo ele, seu trabalho é fazer a massa curtir “no respeito e no limite”, como diz o refrão da sua música Disse Me Disse. Refrão que, aliás, ele nem precisava cantar – deixava para o público, em meio aos policiais. O nome Comando da Paz também intitula uma das mais poderosas facções criminosas de Salvador, mas a produção do cantor negou qualquer relação com o grupo.

Foto: Arisson Marinho/Arquivo CORREIO

 

“Tirem suas próprias conclusões da pipoca do Kannário. Vejam se tenho cara de bandido, de traficante, de ter relações com o crime organizado. Só peço paz, respeito e limite pra todo mundo”, disse o cantor no trio. “Por isso que hoje estou vestido de Comandante da Paz. Tenho que dar exemplo pra comandar uma massa dessas aqui”, completou Kannário em frente a um dos camarotes, segundo ele, “cheio de brancos”.

Quando um cordão da Polícia Militar passou entre seus foliões, Kannário até pediu para parar a música: “Vamos parar e aplaudir o trabalho da nossa PM. Vim vestido de PM do futuro para homenagear esses guerreiros, porque eles também querem paz. Vamos aplaudir porque eles estão trabalhando”.

O cantor pediu para parar a música várias vezes para que a PM fosse aplaudida. E pediu para que a imprensa filmasse. “Pra mostrar o bom trabalho que a PM está fazendo. Eu vi tanta reunião de planejamento e eu só me perguntando ‘por que na pipoca do Kannário nada funciona?’. Mas tá aí, um bom trabalho da nossa PM”.

Mas o cantor, agora deputado federal pelo PHS, também alfinetou os maus policiais, segundo ele. Mostrando um cacetete da fantasia, bradou: “Sabe como eles chamam isso daqui? De ‘spray de pimenta’. Será que eles teriam coragem de usar isso daqui no filho deles? É desacato se eu perguntar isso?”.

“Tirem suas próprias conclusões da pipoca do Kannário. Vejam se tenho cara de bandido, de traficante, de ter relações com o crime organizado. Só peço paz, respeito e limite pra todo mundo”, disse o cantor no trio. “Por isso que hoje estou vestido de Comandante da Paz. Tenho que dar exemplo pra comandar uma massa dessas aqui”, completou Kannário em frente a um dos camarotes, segundo ele, “cheio de brancos”.

Quando um cordão da Polícia Militar passou entre seus foliões, Kannário até pediu para parar a música: “Vamos parar e aplaudir o trabalho da nossa PM. Vim vestido de PM do futuro para homenagear esses guerreiros, porque eles também querem paz. Vamos aplaudir porque eles estão trabalhando”.

O cantor pediu para parar a música várias vezes para que a PM fosse aplaudida. E pediu para que a imprensa filmasse. “Pra mostrar o bom trabalho que a PM está fazendo. Eu vi tanta reunião de planejamento e eu só me perguntando ‘por que na pipoca do Kannário nada funciona?’. Mas tá aí, um bom trabalho da nossa PM”.

Mas o cantor, agora deputado federal pelo PHS, também alfinetou os maus policiais, segundo ele. Mostrando um cacetete da fantasia, bradou: “Sabe como eles chamam isso daqui? De ‘spray de pimenta’. Será que eles teriam coragem de usar isso daqui no filho deles? É desacato se eu perguntar isso?”.

Fonte: Correio

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